Bolsonaro questiona delegado de Manaus sobre candidatura nas eleições deste ano e ele recua

O delegado Rafael Costa e Silva é aliado do pré-candidato a prefeito de Manaus, coronel Alfredo Menezes, e divulgava que iria concorrer a vereador este ano (Reprodução/Facebook)

12 de agosto de 2020

13:08

Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – Aliado do pré-candidato a prefeito de Manaus, coronel Alfredo Menezes (Patriotas), o delegado Rafael Costa e Silva – que era que era tido como pré-candidato a vereador na capital – negou concorrer ao pleito deste ano ao ser questionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em Brasília nesta semana, durante a aparição tradicional do presidente. O Patriotasa faz parte da base aliada de Bolsonaro no Congresso.

A conversa surpresa entre o presidente e delegado foi divulgada nas redes sociais. Ao abordar Bolsonaro, Costa e Silva diz “O pessoal do Amazonas manda um abraço. Eu sou amigo do coronel Menezes. Ele mandou dar um abraço no senhor”. É quando o presidente questiona: “Você é candidato a quê”? e o delegado responde: “Ainda a nada…(risos)”.

Procurado pela REVISTA CENARIUM, Rafael explica as razões de ter negado a participação no pleito, onde pretende apoiar coronel Menezes. “Ainda não teve convenção. Seria precipitado da minha parte dizer que sou candidato sem convenção partidária. Não podemos falar isso ainda, é uma orientação do partido”, completou.

A declaração do delegado contrapõe ao que é divulgado por ele em suas redes sociais onde ele exibe a pretensão à disputa nas eleições deste ano ao lado de Menezes.

Novamente questionado sobre as eleições pela REVISTA CENARIUM, usando como base as informações de seus perfis no facebook e instagram, o delegado mudou o discurso.

“Não achei oportuno falar que sou candidato para nosso presidente, para evitar críticas de pessoas maldosas, dizendo que quer surfar na onda. Prefiro trabalhar e conquistar meu espaço com os apoiadores que gostam de mim pelo que sou. Apesar de ser um eleitor do Bolsonaro, apoiador, e com viés ideológico de direita”, explica.

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