02 de maio de 2022
21:05
Ana Carolina Barbosa – Da Revista Cenarium
MANAUS – O governo federal transferiu ao Amazonas, no primeiro quadrimestre deste ano, R$ 752,63 milhões, contabilizando os repasses feitos ao Estado e aos 62 municípios. Se comparado à média quadrimestral de 2021, que ficou em R$ 3,20 bilhões, o valor é 76,50% menor, conforme mapa por localidade e favorecido, disponível no Portal da Transparência, gerido pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo o mapa, dos pouco mais de R$ 752 milhões repassados ao Amazonas, R$ 325,87 milhões foram transferidos diretamente ao Governo do Estado e R$ 426,76 milhões, aos municípios. Ambos os repasses foram inferiores, se comparados ao exercício anterior.
Em 2021, a média quadrimestral para o Estado foi de R$ 1,56 bilhão e para os municípios, R$ 1,63 bilhão.
Outros Estados da Amazônia Legal também apresentaram impactos nas transferências, como Pará e Roraima. No caso do Pará, as transferências feitas, neste ano, somaram R$ 1,33 bilhão, valor inferior à média mensal de 2021, que foi de R$ 1,90 bilhão. Ou seja: três vezes menos.
Já Roraima, Estado localizado no extremo Norte do País, o valor totalizou R$ 191,35 milhões, de janeiro a abril deste ano. Em 2021, a média quadrimestral era de 1,45 bilhão. Os recursos incluem transferências a partir de programas de benefícios ao cidadão, convênios e outros acordos, contratos firmados e repasses à defesa civil
Divisão
No Amazonas, cinco municípios concentraram a maior parte dos recursos recebidos, com destaque para a capital, Manaus, que ficou com R$ 114,81 milhões, o equivalente a 26,9% do total transferido aos municípios. Tefé (R$ 21,06 milhões), Manacapuru (R$ 17,86 milhões), Parintins (R$ 17,29 milhões) e Itacoatiara (R$ 14,49 milhões) completam a lista. As 57 cidades restantes receberam, juntas, R$ 241,23 milhões.
O Portal da Transparência integra e apresenta dados de diversos sistemas utilizados pelo governo federal para a sua gestão financeira e administrativa. Os dados são recebidos com periodicidade diária, semanal e mensal, a depender do tema, e são de responsabilidade dos ministérios e outros órgãos do Poder Executivo Federal, por serem eles os executores dos programas de governo e os responsáveis pela gestão das ações governamentais.
