10 de março de 2022

21:03

Iury Lima – Da Revista Cenarium

VILHENA (RO) – A Prefeitura de Porto Velho, capital de Rondônia, publicou nesta quinta-feira, 10, um decreto que retira a obrigação de utilizar máscara de proteção contra a Covid-19 em ambientes externos, tornando o município o quinto da lista de capitais da Amazônia Legal que já decidiram por não exigir o uso da proteção nesses locais.

De acordo com a administração pública, a decisão foi tomada “levando em conta o avanço da imunização”, como consta no próprio documento assinado pelo prefeito em exercício, Maurício Carvalho.

Porto Velho tem mais de 500 mil habitantes e, segundo a prefeitura, a vacinação já ultrapassou 820 mil doses aplicadas contra o Sars-Cov-2, contemplando 73% dos moradores com, no mínimo, duas doses de imunizantes. Por outro lado, o Executivo não informou se a flexibilização também será permitida em locais que compartilham ambientes fechados e áreas ao ar livre, como as escolas, por exemplo. 

A única ressalva é que caso haja piora do quadro epidemiológico da doença, o uso das máscaras voltará a ser obrigatório, ainda que em ambientes abertos, ou seja, caso o município volte para a fase amarela, laranja ou vermelha. Atualmente, a capital está na fase verde.

Capitais da Amazônia

Além de Porto Velho, outras quatro capitais já liberaram o uso das máscaras em ambientes externos: Boa Vista, Macapá, São Luís e Manaus, tendo esta última definido a retirada da obrigatoriedade para o próximo dia 16.

Casos em Rondônia

Em todo o Estado de Rondônia, já são mais de 380 mil casos confirmados, sendo Porto Velho o município com o maior número de infectados: 100.020 desde o início da pandemia. Já o número de óbitos em Rondônia está acima de 7 mil. Além disso, 108 pessoas permanecem internadas, mas não há mais fila de espera por leitos de UTI.

A vacinação já alcançou quase 2,7 milhões de doses aplicadas e o Estado já recebeu do governo federal, até o momento, 3.221.908 doses de Coronavac (721.648), AstraZeneca (919.150), Pfizer adulto (1.430.910), Pfizer pediátrica (85.800) e Janssen (64.400).