04 de julho de 2022

15:07

Eliziane Paiva – Da Revista Cenarium

MANAUS – Na manhã desta segunda-feira, 4, colaboradores de empresas de ônibus intermunicipais estiveram reunidos, junto ao Sindicato dos Transportes Especiais (Sindespecial-AM), no Terminal Rodoviário de Manaus, pedindo ajuda do governo do Estado para permanência em seus empregos.

Trabalhadores rodoviários das empresas Aruanã e Expresso Transamazônica uniram-se em protesto na rodoviária pela manutenção dos empregos com faixas pedindo ajuda ao poder público.

Segundo o vice-presidente do Sindespecial-AM, Gabriel Enock, mais de 300 funcionários estão sob aviso prévio (comunicado de desligamento da empresa).

“O real motivo do protesto é porque mais de 300 de trabalhadores das empresas que fazem esse serviço de transporte intermunicipal estão de aviso prévio, mês que vem já estão de conta”, relata Gabriel, que informa que as empresas de transporte intermunicipal alegam não ter mais como se manter em atividade por não terem também incentivo do governo.

O representante dos trabalhadores disse ainda que as empresas apontam não terem ajustes tarifários, refletindo diretamente na permanência dos colaboradores em suas funções. “São cinco anos sem reajuste de tarifa, com isso, eles alegam que não têm mais como fazer o transporte, prejudicando mais de 300 trabalhadores”, afirma Enock.

De acordo com informações do sindicato, as empresas que realizam o transporte intermunicipal de Manaus para Presidente Figueiredo, Anori, Castanho e Autazes podem ter viagens canceladas com a demissão dos funcionários.

“Hoje, estamos em protesto com os funcionários das empresas Aruanã e Transamazônica, que vendem passagens e fazem o transporte. Eles estão hoje pedindo socorro das autoridades”, desabafou o representante do sindicato. “Estão pedindo ajuda e socorro do governo para que possam ajudar eles, porque estão todos de aviso prévio, todos vão ser demitidos”, ressaltou.

A REVISTA CENARIUM tentou contato com as empresas, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. De acordo com o Sindespecial, as empresas alegam que os custos com as viagens aumentaram em decorrência dos reflexos causados pela pandemia, além do aumento dos custos com a compra do óleo diesel que sofreu reajustes nos últimos dias.