Volta às aulas na pandemia: grupo é criado para definir ações preventivas na rede municipal em Manaus

Grupo de Trabalho Intersetorial irá ainda definir estratégias para monitorar as condições de saúde de servidores, alunos e colaboradores nas unidades de ensino de Manaus (Lton Santos/ Semed)

21 de agosto de 2020

13:08

Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – Sem data definida para o retorno das aulas presenciais da rede municipal de ensino na capital amazonense, a Prefeitura de Manaus publicou o decreto que cria um Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI), com o objetivo de definir ações de prevenção e enfrentamento do novo Coronavírus.

De acordo com a medida publicada na última quarta-feira, 19, no Diário Oficial do Município (DOM), as condições de saúde de servidores, alunos e colaboradores serão monitoradas.

O decreto nº 4.889, de 19 de agosto de 2020, foi assinado pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) e pelo chefe da Casa Civil da cidade, Arthur Bisneto. Segundo a publicação, as ações deverão ser estratégicas, temporárias ou definitivas, de controle e monitoramento epidemiológico nos estabelecimentos de ensino e nas áreas administrativas da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O grupo de trabalho será composto por servidores da Semed e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Poderão participar, ainda, a título de contribuição e melhoria dos resultados de monitoramentos, quaisquer órgãos, entidades públicas, privadas ou da sociedade civil.

Conforme o decreto, o prazo estabelecido para conclusão dos trabalhos é de 120 dias, admitindo-se a prorrogação, mediante ato do chefe do Poder Executivo

Interior

No Amazonas, as aulas presenciais começaram a retornar em julho, primeiro na privada de Manaus, e em agosto, na rede estadual também da capital.

No mesmo mês, no dia 3 de agosto, as aulas voltaram na rede privada de Itacoatiara (a 270 quilômetros da capital). Em Manacapuru (a 99 quilômetros de Manaus), as atividades presenciais regressaram cerca de um mês antes, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM).

Desde que a retomada das aulas presenciais foi anunciada no Estado, o assunto causou divergências entre pais e responsáveis, alunos, professores e o sindicato de professores sobre as medidas adotadas pelos órgãos responsáveis. Educadores da rede pública de Manaus chegaram a decretar greve por tempo indeterminado contra a medida.

Confira a publicação: